ORIENTAÇÃO VOCACIONAL

“A psicologia ajuda a medir a possibilidade de atingirmos um objectivo.” - Edward Thorndike

Nota: embora as escolhas das áreas sejam formalmente feitas no 12º ano, um trabalho de Orientação Vocacional só tem a ganhar se puder ser feito com tempo. Por isso se você (ou o seu/sua filho/a) está no 10º, ou 11º ano, esta será a altura ideal para iniciar um acompanhamento.

ORIENTAÇÃO VOCACIONAL EM FASE DE TRANSIÇÃO CURRICULAR

9º Ano

Nesta idade muito está ainda em “construção”. Um bom trabalho nesta área não pode repousar numa resposta “preto ou branco”, o que é preciso é trilhar um rumo suficientemente sólido para se desenvolver o início do desenho de um perfil profissional, explorando gostos e motivações.

Para obter os melhores resultados há que considerar tudo o que ainda está um pouco indefinido na vida: receios quanto ao futuro académico, dúvidas e angústias escolares e pessoais. Tudo o que está relacionado com a construção de uma vida adulta. Ao mesmo tempo procura-se manter a flexibilidade para que nesses anos de amadurecimento haja a possibilidade de pensar e repensar escolhas e consequências que ajudam a definir melhor esse mesmo perfil profissional.

12º Ano

Sem esquecer todos os factores mencionados no parágrafo relativo ao 9º ano, nesta idade há que reconsiderar ainda factores adicionais: o tipo de ensino (universidade/técnico-profissional), condições financeiras (ensino público versus privado), localização geográfica (por vezes nas candidaturas para a universidade há a necessidade de sairem da sua cidade, do seu país), e tudo isto coincide com a transição para a vida adulta, um confronto de expectativas. Por tudo isto é dada uma atenção especial a todas estas questões para que não interfiram desadequadamente na escolha e ao mesmo tempo para que não sejam “esquecidas” durante o processo de escolha. O objectivo será explorar as motivações intrínsecas e o perfil profissional que se começa a desenhar para alcançar escolhas mais benéficas.